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sexta-feira, 9 de julho de 2010

DON HYNES - Diálogos com ESU #21


Don Hynes
Diálogos com Esu #21
Por Don Hynes
04 de julho de 2010 - 04:10:50
Tradução: Agaceene

Original: Esu Dialogues #21

DON: Nós estivemos refletindo sobre este diálogo por alguns dias; Você esperando um pouco, eu hoje te aguardando, cuidando de terminar algumas tarefas. Sinto-me arrogante estabelecendo minha própria agenda Contigo, mas sei que Você está lá quando eu abro a porta e creio da mesma forma, que estou aqui por Você.

ESU: "Não se preocupe" Don, como seus amigos íntimos gostam de dizer. Eu não fico esperando dando tapinhas em Meu Pé Grande, enquanto você põe suas tarefas em ordem e aí se senta para o Diálogo. No espaço que Eu ocupo, meu tempo e as dimensões são muito diferentes que a percepção que está ao seu alcance, dentro dos limites da consciência humana. Estou conectado a você de uma forma mais avançada que sua internet, que é de aproximadamente milhões de conexões ao mesmo tempo e quando você ativa sua rede WI-FI, aqui estou eu

DON: Obrigado irmão. Isso me ajuda a ficar aterrado com Você em minha humanidade enquanto aprecio o maior alcance de Sua percepção.

ESU: Vamos continuar com o tema recente. Nós discutimos esta manhã sobre a importância do equilíbrio entre investimento e o desapego. Este é um bom ponto de partida para você?

DON: Sim, sem dúvida. Os subtemas deste tópico serão os graus de lealdade, o desinteresse, a traição, etc., mas vamos começar com o equilíbrio da forma como Você descreveu.

ESU: O equilíbrio é um tema que vez por outra Nós voltaremos a tratar em nossos diálogos. É a mais aberrante deficiência do desempenho humano nos dias atuais, evidenciada pelo grosseiro desequilíbrio em todas as áreas, da atividade econômica às relações internacionais, da destruição ambiental ao abuso infantil, do tráfico de seres humanos e todo tipo de relacionamentos doentios.

No entanto, para os nossos propósitos de hoje, estamos considerando o equilíbrio entre investimento e desapego no sentido pessoal. Todo esforço empregado, exige uma cuidadosa reflexão, que muitas vezes é parcial ou totalmente deixada de lado, sobre qual é a dosagem adequada de investimentos pessoais que vocês devem ou não investir, seja em outra pessoa, em uma idéia, em um grupo, em uma ambição individual ou em um esforço coletivo. Vocês podem achar que estão 100% certo sobre o que fazem, mas o que isso significa?

DON: Eu gosto de estar 100% compromissado, porque me permite estar totalmente focado em tudo o que estiver fazendo.

ESU: E como é que funcionou para você?
DON: Não muito bem! Fico bem por um tempo, mas 100% de foco em uma só coisa excluem outras tantas do meu universo, ou até mesmo outros aspectos daquilo que estou 100% focado, de modo que esse 100% acaba por ser uma visão um tanto míope!

ESU: Exatamente. Vocês podem olhar para qualquer assunto pelo microscópio para obterem melhores detalhes, mas apenas por pouco tempo e sabendo que a depender da precisão focal que o microscópio possua, não será mostrado uma foto mais abrangente na qual o assunto está contextualizado.

O recente bate-boca em relação à lealdade equivocada e os conseqüentes mal-entendidos em 'Abundant Hope', são uma oportunidade para examinar o comportamento neste contexto. Onde há muito investimento e pouquíssimo desapego, há freqüentemente uma decepção como resultado, e é possível que haja uma experiência ou sensação de traição. Entregar-se em excesso a outra oportunidade individual ou criativa, é uma receita exata de ver a oportunidade ser desperdiçada e, no pior dos casos, talvez acabe dando o contrário do que se queria inicialmente.

Muito desapego e pouco investimento produzem energia suficiente para "armar a bomba" num sentido criativo, e não deixa combustível pessoal suficiente para a ignição daquilo vocês talvez pretendiam que fosse o verdadeiro fogo criativo. O desapego pode ser um jeito de se proteger, prevenindo a traição e o fracasso do super-comprometimento, que nunca exeperienciaram ou que talvez jamais tenham provado o bastante para exibirem, mas também pode revelar uma conduta fria e vazia em termos de energia ou produto criativos.

No caso em questão, um indivíduo recebeu uma quantidade incomum de confiança e de apoio, e calhou de falhar em relação a essa medida. Sua personalidade e estrutura de crenças parecem ter sido insuficientes para alcançar o questionamento que lhe foi colocado e as exigências que talvez tenha sentido no que diz respeito a essas questões, de modo que sua saída foi a de recorrer à crença e às estruturas familiares que ele costuma fortalecer sua consciência em meio a este mundo difícil e opaco.

DON: Eu trouxe o poder da minha vontade pessoal do Não para essa experiência, e me senti confortável num primeiro momento, porém, quanto mais eu permitia que um evento sumisse em alguma coisa, mais ele começava aparecer.

ESU: Talvez você deva ou não dizer se seu entendimento posterior invalidou sua posição inicial.

DON: Não (disse retumbante!), Eu continuo a sentir que estou no caminho certo em minha reação e empunho minha espada diante de uma expressão que considerava ser desonesta e mentirosa. No entanto, com esse Não, algo começou a se intensificar, o qual estava mais ligado a mim do que ao ser humano em questão.

ESU: Então, a experiência do Não lhe permitiu ir mais fundo dentro de si mesmo?

DON: Sim, o limite num certo sentido me possibilitou olhar para trás em minha situação, e analisar minha história de vida, e como falhei em minha própria missão num certo ponto em minha vida.

ESU: Poderia ser útil se você resumisse isso em termos gerais, sem dramatizar!

DON: A menção de que o homem em questão estava indo passar por um período de "reaprendizado", isolado de seu ajustador celestial, me fez lembrar de uma seqüência em minha vida que parecia surgir em períodos de sete anos. Passei sete anos para descobrir um caminho espiritual, sete anos para isso florescer, sete anos de transformação inacabada, portanto sete anos de reaprendizagem, um tempo de isolamento e solidão, mas também de novos começos.

ESU: Então, em relação ao indivíduo que pode ter deixado a peteca cair no que diz respeito às suas responsabilidades, você começou a se identificar com ele e perceber uma semelhança?

DON: Sim, com o entendimento de que, apesar de ser necessário ao exercício do poder do Não em relação à expressão do homem, isso não me torna superior ou inferior a ele. Nesse ponto não fosse pelo destino que diz, que o homem que pode estar na sarjeta hoje não está tão longe de mim assim, que a mão de minha compaixão não possa ser entendida.

ESU: Em relação a seu deslize, se é que posso usar esses termos, pois, como sabe, Eu estou muito familiarizado com os detalhes desses momentos em sua vida, você achou que o fracasso que então experienciou, foi muito doloroso, assim quase incompatível com o seu senso de integridade e à sua missão?

DON: Sim, mas não ao ponto de ser suicida ou demasiado autodestrutivo, mas certamente com a sensação que eu tinha quebrado a confiança e permitido meu ego e meu desejo, obstruírem aquilo que eu realmente amava.

ESU: Não se pode dizer então que o que você experienciou, era uma forma de desequilíbrio, em que o grupo que você estava comprometido àquele momento, o casamento que você vivia, a missão que havia assumido, estavam fora de sintonia, em termos de investimento e desapego? Você estava tão 100%, tudo ou nada, preocupado com os aspectos de sua natureza, de forma que as habilidades mais destacadas para observar e avaliar as conseqüências e a medida adequada dos investimentos foi perdida ou desviada?

DON: Sim, agora dessa minha perspectiva, eu posso ver isso muito claramente.

ESU: Além disso, posteriormente, Cristo Miguel em suas várias canalizações, tem te ajudado a ver que essa experiência, assim como muitos outras, foram tentativas suas, ainda que questionáveis, para sair dos moldes e estruturas que limitam seu espírito, permitindo sua alma a se expandir em uma nova descoberta, permitindo que seu coração se abra para o sentimento maior, que é o seu mais verdadeiro desejo, e acima de tudo para encontrar a missão e o propósito que é realmente seu e não a reunião de um grupo ou um dogma estabelecido.

DON: Tudo isso é verdade.

ESU: E vou acrescentar que no período mais difícil do fracasso, quando você sentiu que nada havia sobrado além do desfecho infeliz de que você tinha alcançado, você encontrou sua profunda conexão com Gaia, que forneceu o abrigo para sua cura, e lenta, porém mais certamente, o caminho que o levou ao novo relacionamento com uma mulher bonita e compreensiva, uma nova e importante carreira, várias e novas oportunidades se abriram para as suas habilidades criativas através da poesia e escrita, e, sobretudo, o dia mais incrível e radiante, quando a voz de Cristo Miguel voltou-se para ti, convidando-o a retomar a missão espiritual que você julgava estar perdida e enterrada.

DON: Foi um dia no cânion do Green River, quando eu tinha estado diante das antigas rochas e vertido tanto minha dor e amor pela terra, como também para a minha avó ao lado da minha mãe, enquanto eu ficava sentado em um dos locais mais antigos da Terra.

ESU: E quando você contornava uma curva no rio aquele dia, sua Voz Interior foi ativada de uma forma inegável, quase que "te chacoalhando" como você diz, e permaneceu contigo por várias horas, traçando um caminho para qual fosse chamado, caso assim escolhesse.

DON: Foi uma experiência incontestável e que eu estimo.

ESU: Mas à medida que essa experiência se desenvolvia, há nove anos atrás até quase os dias atuais, você foi muito cuidadoso em equilibrar o seu investimento com o desapego, aplicando sua energia da forma mais cuidadosa, mantendo seu ajustador para si mesmo sobre o que ouvia, sobre que pretendia, e também foi muito cauteloso em cada etapa do compromisso que assumiria, quando Cristo Miguel e Eu, conforme você já sabe, te apoiamos, confortamos o seu sofrimento quando vimos você mentalmente desequilibrado, levamos em conta todos os seus sentimentos de fraqueza e desorientação, quando então você modelou o caminho que te levou a este próprio Diálogo.

DON: Sim Esu, até este exato momento.

ESU: O que Eu estou reconhecendo nisso é o poder de se aproveitar as oportunidades de experiência com profundidade, tal como você fez, e não se resignar com a derrota por causa de um retrocesso ou sentimento de fracasso. O homem que tem se mostrado falhando em seu encargo terá agora uma oportunidade semelhante. Ele está adentrando num período de reaprendizagem, um período em que se sentirá tão devastador e solitário quanto o deserto de experiência que você encontrou, mas ele é um homem de espírito, de missão, e sua vida fala isso de inúmeras formas, e ele se encontrará através daquilo que está a sua frente, mais claro e mais forte do que nunca em sua união com a Fonte. Esse tempo poderia garantir sua missão e seu propósito e permitir tudo que quisesse e muito mais.

DON: Estes são os ciclos que você está dizendo Esu, e eu gosto muito disso. Quando eu olho, no entanto, contando os meus sete, tinha outros sete de nova descoberta após o tempo de reaprendizagem, e agora novamente, dois anos de florescimento na compreensão e na manifestação do propósito. Se o ciclo continuar, eu posso olhar para frente mais cinco anos do período de florescimento, mas não vou esperar outros sete anos serem jogados fora e muito menos reaprender!

ESU: Compreender a natureza cíclica da experiência não exige que você continue em velhos hábitos. À medida que continuem a amadurecer e evoluir em sua compreensão espiritual, manifestando tudo o que vocês aprenderam e se tornaram, a caracterização do ciclo de sete anos, quando este se completar, talvez seja completamente diferente! Vocês podem encontrar uma satisfação e um novo caminho maiores do que qualquer outro que tenham imaginado. E se não, se vocês tropeçarem e caírem, saberão que, mesmo assim, seu investimento e desapego devem estar equilibrados, que talvez tenham investido demasiado e devem aprender a retroceder, ou desapegaram tanto que devem aprender a retomar o investimento. Estas são as lições de toda uma vida, mas também as lições de uma multidão de vidas, a viagem de uma alma para a união com o Criador, e nessa jornada somos irmãos para sempre.

DON: Obrigado Esu. Acho que isso é o bastante por agora, e por isso, se você estiver de acordo, podemos encerrar.

ESU: Sim, podemos encerrar, mas eu gostaria que você adicionasse seu poema que mostra bem sua visão desta manhã. A linguagem poética inspira e abre o coração, e Eu gostaria brindar tanto um fim de ciclo como também um novo começo a todos que lêem estas palavras.

DON: Este é o Momento

O vento é frio no alto do penhasco

gaivotas gritam na solidão

corvos berram protegendo suas jovens crias

como vôos da águia às montanhas termais.

É mais quente no abrigo, mais fácil

beber o chá no conforto

do que aqui, onde o ar belisca

e o frio cinzento derruba.

Ela [Gaia] se viu

emergindo de Sua crisálida;

Eu A vejo se movendo sobre a água

levantando-se com as rajadas de vento

que sopram a maré apressada.

Eu serei conhecido neste lugar

por minha força de vida cair em terra firme

carimbando o selo ocasional

e a água agitada se expandindo ao longe.

Longos capins marrões curvando-se ao vento

o sol irrompe de dentro de uma massa de nuvens;

Ela está acordada em Seu delicado movimento;

este é o momento que vim para viver!

ESU: Na verdade Don, este é o momento, e há muitos desses momentos, e dias, e anos diante de Nós. O Filho irrompe através das nuvens e Ela [Gaia] está acordada. Este é o momento!

DON: Obrigado Esu. Até a próxima...

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