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sábado, 7 de maio de 2011

Saint Germain Fala Sobre a Origem da OITC

Saint Germain Fala Sobre a Origem da OITC

Por Jess Anthony

06 de maio de 2011 - 07:52:39 PM

Tradução: Agaceene

http://esperancaabundante.blogspot.com/

Original: St. Germain Speaks on Beginnings of OITC

http://abundanthope.net/pages/Jess_Anthony_29/St-Germain-Speaks-on-Beginnings-of-OITC.shtml

Jess: Saint Germain, tenho sido solicitado a te passar a palavra, para que você fale sobre as origens da OITC (Instituto Internacional de Controle dos Recursos). Tenho uma grande estima pelos teus comentários e vou me esforçar verdadeiramente para conseguir te gravar. Fale como você quiser.

Saint Germain: Jess, meu rapaz. Esta é uma boa oportunidade para falar de uma história que é pouco conhecida e pouco registrada. Há uma seqüência de eventos que levaram à formação desse organismo que se tornou o Instituto Internacional de Controle dos Recursos em sua estrutura atual. Esta história retrata um trabalho que Eu fiz em nome daqueles que tiveram a idéia de criar um fundo de apoio que deveria se tornar uma grande fonte de ajuda.

Vamos começar com um pouco de minha história. Muitas histórias são contadas sobre mim em minhas diferentes encarnações. O mais pertinente a este pedaço da minha história, foi a vida que eu vivi na Europa no passado século XVIII. Esta encarnação é provavelmente a mais reconhecida, visto que eu deixei alguns vestígios meus registrados como Violinio Saint Germain. No entanto, muito mais que isso tem sido fantasiado sobre os meus poderes e minha riqueza. Tenho sido acusado de influenciar várias revoltas políticas, inclusive a que estava acontecendo e que resultou na [independência] dos Estados Unidos. Eu tenho sido descrito como alguém que viveu com grande longevidade devido ao meu conhecimento de alquimia e por causa de uma dieta que prolongava a vida.

A verdade é que criei esse personagem quase fictício para que eu pudesse transitar nos círculos que eram fechados a qualquer um, mas não para alguém com certo sangue azul e reputação financeira. Eu tinha uma plano, pois então tinha consciência de quem era e imaginava o quê iria desenvolver para os próximos séculos. Eu tinha uma idéia do meu objetivo maior, se quiserem chamar assim, e me ofereci para assumir este papel de orientar certos países na direção em que eles precisam tomar. Vocês podem me chamar de Mestre Ascensionado, mas isso não é exatamente o que estava se passando. Eu me apropriei de um corpo físico, e em seguida obtive a percepção e a consciência plena de um ser que era íntimo de Cristo Miguel Aton e que estava a par dos Seus planos, de levar os habitantes da Terra a um nível de existência mais alinhada com as Suas intenções espirituais.

Nós decidimos que essa era a época mais importante de se inserir parâmetros adequados, de forma que ocorresse durante o tempo da convulsão política que estava varrendo a Europa, a Ásia e as colônias que estavam lutando por independência nas Américas do Norte e do Sul. Isso começou mais reconhecidamente no Ocidente, com a França e com os EUA, mas também teve ramificações em outros países ao redor do mundo no século XIX. Meus conselheiros galácticos e Aton, sentiram que este período de ruptura de paradigmas históricos nas mentes de muitas pessoas, seria um terreno fértil para que as sementes da consciência fossem semeadas.

Apresso-me a acrescentar, que eu não era o único guia a vir no mesmo período. Não havia muitos, e cada um deles tinha um papel a desempenhar para provocar o pensamento esclarecido que surgissem. O meu papel nesse momento foi o de levantar dúvidas nas mentes enrijecidas da aristocracia e daqueles que estavam segurando as rédeas do poder político. Eu não era um agitador. Eu era um indivíduo que levava às pessoas a buscarem alternativas.

Eu fiz isso com uma personalidade de mistério e fantasia. Eu era um estranho com uma bagagem genética impressionante e com recursos e habilidades inexplicáveis. Quem melhor para despertar o interesse dos governantes entediados naquela época? Eu era um sopro de ar fresco para eles, e usei essa descoberta para convencê-los a abandonarem suas resistências protocolares e de criação.

Os governantes e a aristocracia daquele tempo, estavam no auge de uma tradição de governo absolutista, e os recursos dos países que dominavam eram essencialmente suas propriedades. Esta concepção estava para ser atacada em breve pela reforma política que estava sendo fomentada. As revoluções que varreram a Europa e outros continentes começaram de forma positiva, mas, infelizmente, saiu fora de controle. O pensamento arraigado do homem levou a melhor sobre ele, e ele lançou mão das mesmas atitudes de ganância e violência, contras as quais tinha se rebelado originalmente. Sua nova consciência não estava em um nível suficientemente alto para deter seus instintos pré-condicionados. Uma nova facção de governantes emergiram dentre os revolucionários, que reimplantou o mesmo controle político sob a pecha da mudança. À medida que o tempo passava, até mesmo alguns familiares dos governantes depostos retornaram com atitudes politicamente mais corretas, em resposta aos governantes ainda piores que haviam deposto suas famílias em primeiro lugar.

Em certo sentido, nada havia mudado na verdade, ainda que o globo tivesse sido varrido por ondas de violência e derramamento de sangue. Isso ainda está em curso até hoje, embora os indivíduos no poder tenham cada vez menos certeza de seu controle, por uma infinidade de razões. Ficou claro que o Homem não estava pronto para fazer as mudanças que estava prestes a fazer para participar do tipo de ascensão que o Criador tinha vislumbrado. Ficou decidido nesse momento se alterar os parâmetros da forma que isso iria se desenvolver.

Os recursos e as riquezas das nações ainda estavam nas mãos de um número relativamente pequeno de governantes ou administradores políticos. A liberdade conquistada com as revoluções tinha substituído o absolutismo do sistema monárquico, com o controle financeiro supostamente livre, exercido através do sistema bancário que havia se desenvolvido. A capacidade de controlar o valor dos recursos que os países possuíam, mudou das mãos dos seus reais proprietários para os dirigentes dos bancos que, em essência, controlavam os governantes dos países.

A essa altura eu tinha desaparecido da vista do público como o alquimista Saint Germain, mas continuava consciente de quem controlava as finanças e como isso estava afetando a consciência dos países que, supostamente, eram livres. Decidimos, que era fundamental que uma mudança fosse levada a cabo para preservar os recursos do mundo, e para evitar que inevitavelmente acontecesse, o que aconteceu quando as propriedades e o controle foram entregues aos outros, que eram ainda menos interessados pelo bem-estar do povo.

Estava claro para nós que as correntes ocultas da política estavam sendo incitadas pelos controladores do dinheiro, através dos organismos governamentais manipulados, que acabariam por forçar a renúncia ou enfraquecimento das famílias dominantes, que permaneceram na situação. Os governantes existentes, finalmente, tornar-se-iam testas de ferro e sem autoridade.

Meu papel tomou um novo rumo mais formal como diplomata e conselheiro das famílias dos governantes que foram abandonados. Eles tinham cada vez menos poder político, mas ainda controlavam vastos recursos artísticos e financeiros que sua família havia acumulado por herança. Seus bens pessoais eram as riquezas culturais de seus países, e que ainda formavam a base de sustentação econômica que os bancos estavam aproveitando. Como eles tinham sido treinados a vida toda para serem dominadores, a aristocracia que permaneceu ainda tinha uma noção do benefício público que sua situação hereditária ditava. Ainda que sua mentalidade fosse aquela do povo lhes servindo por obrigação, eles ainda consideravam o seu papel de usar a riqueza para efetuar mudanças dentro de seus estados soberanos.

Aproximei-me de todas as famílias dominantes, com a idéia de que seus recursos pessoais, isto é, seus territórios, deviam ser protegidos para não serem tomados. Eu tive essa conversa com dirigentes e chefes de família depostos em todo o mundo durante muito tempo. Eu coloquei a questão de que a força estava na unidade, e não nos interesses individuais. Argumentei que, dada a direção que os ventos políticos e financeiros sopravam, era mais prudente que eles considerassem a unificação dos recursos que ainda controlavam, de forma que assegurassem que seus bens ficassem protegidos e permanecessem disponíveis no futuro, em troca do apoio filantrópico e incentivo cultural que quisessem criar para administrar.

As famílias dominantes que ainda tinham acesso a maior parte dos recursos financeiros e artísticos da Terra, concordaram com este plano de ação. Eles formaram uma rede que finalmente se tornaria a OITC. O formato inicial desta rede, foi através de um acordo de cooperação assinado secretamente pelos chefes das casas para manterem o controle de seus ativos da forma que fosse necessária, e abriam mão das remunerações pessoais para o proveito da maior parte dos recursos.

Eles concordaram que seu patrimônio conjunto seria unificado em uma grande conta global, que ficaria voltada para o benefício da humanidade e seria coordenada separadamente para essa finalidade. Eles manteriam a posse de seus bens individuais, mas o uso seria dedicado a um propósito maior. Um sistema de controle mútuo seria instituído para impedir o desembolso não autorizado desses ativos protegidos, e uma hierarquia que se revezaria com os chefes de família iria administrar as ações da rede. Este acordo se tornou obrigatório uma vez que os vários chefes das famílias ou consórcios financeiros o assinaram.

Meu papel nisto era o de convencer as famílias a concordarem. Mais uma vez eu plantei as sementes, embora desta vez eu fiz isso mais abertamente e com um modelo claro de qual tipo de alternativa estava desenvolvendo. Eu não estava favorecendo a instituição de governantes hereditários ao fazer isso. Estava apenas trabalhando com a estrutura cultural que o Homem tem desenvolvido e se empenhando para alcançar o próximo nível de benevolência e abundância cultural. Eu vi a direção em que o Homem estava sendo conduzido cegamente, e eu mesmo assumi a responsabilidade de sugerir uma forma que evitasse isso. Os ativos têm sido preservados, em geral, embora tenha havido alguns ataques severos contra sua administração na última década ou algo assim. O futuro deve ter uma base econômica estável para que o Homem prossiga em sua evolução, e é nossa intenção que o OITC, como tal, continue a fornecer esses recursos.

Violinio Saint Germain

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