Membros do Time

terça-feira, 29 de junho de 2010

DON HYNES - Sangue de Gaia


Sangue de Gaia
Por Don Hynes
21 de junho de 2010 - 09:17:15

Tradução: Agaceene

Sólon: Na sequência deste poema, informarei o que está por trás do maior derrame de óleo da história no planeta, tendo iniciado em 20 de abril e até o presente momento sem solução.
A quem interessa este silêncio sepulcral na mídia sobre este desastre? Os mesmos acionistas da BP são, também, os acionistas dos Grandes Veículos de Mídia, e também das empresas que estão lucrando barbaridades com a "Limpeza" do petróleo no mar, às custas da imensa perda de vida marinha e em breve da cadeia de alimentos que abastece o Homem.

Esta torpe visão dos escuros é apenas uma repetição daquilo que levou à destruição de Atlântida, de onde a maioria de nós veio. Esta história será em breve postada aqui.

Expressem seu amor à Nossa Mãe, que suportou por tanto tempo este experimento, e agora seguirá seu caminho rumo à ascensão juntamente com aqueles que assim escolherem.

Namaste,

Original: Gaia`s Blood

O Sangue de Gaia

O Petróleo cobre o Golfo do México

uma mancha do tamanho de Delaware e cada vez mais crescendo;

ostras desaparecem da Chesapeake Bay

outrora cristalinas por centena de metros

onde garças pescam do amontodado [de peixes] na água barrenta;

Puyallup e Makaha realizam os primeiros festivais de salmão

mesmo que nadadeiras sem manchas de óleo sejam raras;

mineiros morrem dentro de uma fenda na montanha

para o minério queimar o ar e manchar o céu;

aviões transportam uvas do Chile,

trens carregam carvão de Wyoming,

caminhões queimam combustível pelas pradarias

para levar lembrancinhas de festa e creme de amendoim.

Debaixo do mar Sua artéria se abre

o sangue negro jorrando  de uma fina coluna

enquanto saracuras e toda vida marinha assistem seu destino

espalhados pelos bancos de areia,

Seu pulso sangrando e se enfraquecendo.

A história pode acabar em silêncio

não com o som e a fúria do ato final de uma ópera

mas tranquilamente em mar aberto

uma massa espessa navegando até a praia ao sabor do vento

o aumento sem trégua de uma nojenta maré negra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu Comentário é bem-vindo: